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A adaptação marginal do MTA em dentes imaturos = Adaptación marginal del MTA en dientes inmaduros

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A adaptação marginal do MTA em dentes imaturos = Adaptación marginal del MTA en dientes inmaduros

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dc.contributor.advisor Forner Navarro, Leopoldo
dc.contributor.advisor Gonçalves Madureira, Rui Manuel
dc.contributor.advisor Llena Puy, María Carmen
dc.contributor.author Rodrigues de Carvalho Bernardino, Pedro Jorge
dc.contributor.other Departament d'Estomatologia es_ES
dc.date.accessioned 2015-06-16T06:43:11Z
dc.date.available 2015-06-17T03:45:05Z
dc.date.issued 2015 es_ES
dc.date.submitted 19-06-2015 es_ES
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/10550/44370
dc.description.abstract Quando dentes com formação incompleta da raiz sofrem necrose pulpar, devido a trauma ou cárie, o desenvolvimento radicular é interrompido e consequentemente o canal permanece amplo com paredes finas e frágeis e o apex mantém-se aberto. O “plug” apical ou barreira apical artificial através da colocação de MTA (Agregado Trióxido Mineral) tem sido sugerida, como alternativa à tradicional apexificação com Ca(OH)2. Não se sabe, no entanto, dada a grande variabilidade no diâmetro dos canais e em particular no apex, qual a influência desse diâmetro apical na capacidade de selamento do MTA e na sua adaptação às paredes radiculares, quando este material é utilizado para promover a barreira apical. Este trabalho tem como objectivo caracterizar a adaptação marginal do MTA às paredes dos canais radiculares em raízes com ápices abertos. Foram utilizados 66 dentes unirradiculares, extraídos e armazenados em solução de formol a 10%. Todos os canais foram instrumentados pela técnica de rotação contínua, com o sistema Protaper® (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Switzerland), seguindo a sequência definida para o sistema até à lima F3, seguido de instrumentação manual conforme estabelecido para cada um dos grupos de estudo com sobreinstrumentação na instrumentação manual de 2mm: Grupo A: 20 dentes instrumentados segundo a técnica de rotação contínua definida, seguida de instrumentação manual até lima K nº 60 com sobreinstrumentação de 2mm. Grupo B: 20 dentes instrumentados segundo a técnica de rotação contínua definida, seguida de instrumentação manual até lima K nº 80 com sobreinstrumentação de 2mm. Grupo C: 20 dentes instrumentados segundo a técnica de rotação contínua definida, seguidade instrumentação manual até lima K nº 100 com sobreinstrumentação de 2mm. Grupo D (grupo de controlo): 6 dentes instrumentados de acordo com a técnica acima referida dos quais 2 foram instrumentados até lima K nº 60, 2 até lima K nº 80 e os outros 2 até lima K nº 100. O MTA foi preparado de acordo com as instruções do fabricante, aplicado no interior do canal com a ajuda do sistema “ProRoot® MTA Delivery Gun” e condensado através de condensadores verticais até serem criados cerca de 6mm de barreira apical de MTA para permitir a posterior obtenção de cortes transversais até aos 5mm. A amostra foi colocada num modelo de penetração de corantes com uma solução de Rodamina B a 0,1% durante um período de 48h a 37ºC. Os canais foram seccionados longitudinalmente em cortes de 1mm de espessura. Os cortes foram utilizados para a leitura da infiltração apical com um microscópio confocal a laser e posteriormente com um microscópio electrónico de varrimento. Todos os dados foram analisados estatisticamente. Relativamente à Capacidade de Selamento do MTA, pesar de um ligeiro aumento dos valores de infiltração apical em ápices de maior calibre, não existiram diferenças estatisticamente significativas entre nenhum dos grupos de estudo (p>0,05). Não existe, desta forma, uma influência de forma significativa do diâmetro do apex sobre a capacidade de selamento do MTA. Em relação à adaptação marginal do MTA às paredes radiculares, foram encontradas diferenças nos valores encontrados para cada grupo de diferente diâmetro apical, existindo uma tendência para um aumento dos valores registados de desadaptação máxima em ápices de maior diâmetro, sendo que estas diferenças revelaram ser estatisticamente significativas (p=0,020). Entre cada grupo verificaram-se diferenças estatisticamente significativas apenas entre o calibre 60 e o 100 (p=0,011). Existe, desta forma, uma influência de forma significativa do diâmetro do apex sobre a adaptação marginal do MTA. Através dos coeficientes de correlação de Spearman foi possível determinar que não existe correlação entre a infiltração apical e a adaptação marginal de MTA, quer a nível geral quer por cada grupo de estudo (p>0,05). Assim sendo, a partir destes resultados podemos dizer que a capacidade de selamento do MTA e a sua adaptação marginal às paredes radiculares é melhor em diâmetros apicais menores. A evidencia de resultados estatisticamente significativos nos resultados da adaptação marginal comprova de facto a influência do diâmetro apical sobre a adaptação marginal do MTA às paredes radiculares. Por último, não existe correlação entre os resultados obtidos na observação pelo Microscópio Confocal a Laser e os resultados obtidos pelo Microscópio Electrónico de Varrimento. es_ES
dc.format.extent 144 p. es_ES
dc.language.iso other es_ES
dc.subject MTA es_ES
dc.subject apexificação es_ES
dc.subject dentes imaturos es_ES
dc.subject barreira apical es_ES
dc.subject apex aberto es_ES
dc.title A adaptação marginal do MTA em dentes imaturos = Adaptación marginal del MTA en dientes inmaduros es_ES
dc.type doctoral thesis es_ES
dc.subject.unesco UNESCO::CIENCIAS MÉDICAS es_ES
dc.embargo.terms 0 days es_ES

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